Confesso que nos últimos meses
estou aprendendo muito com minhas leituras no campo espiritual. E minha maior
felicidade foi encontrar escritos de Joel Goldsmith, o mais respeitado místico
ocidental do século 20.
O trovejar do silêncio – Um caminho para a consciência espiritual é
um desses escritos. O livro trata da revelação espiritual e tem por finalidade mostrar a consciência transcendental que habita dentro de cada um de nós.
A respeito da revelação, Joel
fala na introdução do livro:
“A Revelação sempre nos atinge
como algo chocante, e não só para quem a recebe, mas também para aquele por
meio do qual ela se manifesta. É próprio da Revelação chocar e assustar, pois,
ao defrontarmos com nossas crenças mais caras, nós nos conscientizamos de
quanto nossa mente foi condicionada pelas teorias e opiniões do pensamento
corrente da humanidade e, de repente, percebemos as dimensões da nossa
escuridão. Até não muito tempo atrás, a maioria das pessoas dava um sentido
completamente materialista a sua vida, acreditando que as únicas coisas reais
fossem as materiais e que o único poder verdadeiro fosse a força física. Foi então
introduzida a ideia de um mundo mental e de um poder mental, e essa ideia
invadiu tanto as consciências, que o foco da atenção foi deslocado do mundo
material para o mental”.
Ainda segundo Joel, o propósito
do livro não é amarrar o leitor a qualquer pessoa ou organização, mas deixá-lo “livre
para se unir a todos aqueles que buscam o caminho espiritual, mas sem amarras
com ninguém, sem pertencer ‘a ninguém, nada devendo a ninguém, a não ser amor
uns aos outros’”. Essa “é a verdadeira liberdade, e nada menos que tal
liberdade é necessária para receber Deus (...). Onde está o Espírito do Senhor,
(...) aí está a liberdade verdadeira, é aí que está a força. A única força está
nisto, na união com Deus, e esta é uma força infinita (...). A única liberdade
real é a liberdade EM CRISTO”.
A mensagem do livro consiste no
princípio de que existe “uma graça interior que não atua por meio de poder
físico ou mental”, mas “atua apenas quando a fé em toda e qualquer coisa tiver
sido abandonada”, incluindo a fé em “um Deus de quem a humanidade espera
milagres, e por quem a humanidade espera desde o início dos tempos”.
Essa graça interior somente atua
por meio do SILÊNCIO.
Quando “estamos em repouso,
quando nos tornamos silenciosos e permitimos que o Espírito nos invada a mente
e o corpo, Algo maior que nós mesmos emana de nós e prepara nossos caminhos (...).
No silêncio completo, sem tentativas de usar Deus, a Verdade ou o poder contra
ou a favor de quem quer que seja, ocorre Algo dentro de nós que dissolve os
problemas da vida e a transforma em um caminho de regozijo e plenitude”.
Sobre o título do livro, parece
um paradoxo “o trovejar do silêncio”. Entretanto, o propósito é este mesmo: “A única
arma efetiva e potente contra os poderes que poderiam destruir o mundo, quer
física, quer mentalmente, é o silêncio que vem da certeza de que Algo criou
este universo e é responsável pela sua manutenção eterna; é o saber
abandonar-se no Silêncio e deixar que o Algo exerça suas funções. Nesse silêncio
encontramos a totalidade. Nessa quietude e confiança encontramos nosso apoio e
nossa paz. (...) Quando nos deparamos com problemas de qualquer natureza –
conflitos, inimizades, ódio, perseguição ou injustiça –, não mais tentamos
removê-los, (...) mas repousamos na Sua palavra. Desligamo-nos de qualquer
poder, e Deus faz o milagre”.
Em outras palavras, “a batalha não
é sua (...). Cale-se e veja a salvação do Senhor”. Entenda: “Não precisamos nos
esforçar e lutar contra: apenas precisamos ficar quietos. Estamos em consonância
com o poder que não é poder; alcançamos a vitória sem usar a força, (...) nem
mesmo a força espiritual”.
Conforme eu falei no artigo Não peça nada e receberá tudo, não é
preciso rogar a Deus. Basta entrar em sintonia com ele. É no silêncio que ele
se revelará para nós e nos revelará o que precisamos fazer (ou não fazer).
A finalidade do livro O trovejar do silêncio é revelar a Consciência
Transcendental e, desse modo, desenvolver a consciência individual até que a
pessoa possa dizer sinceramente: “Eu vivo, mas já não sou eu, o Cristo é quem
vive em mim”.
Este livro amplia nossa consciência,
nos incentivando a ter autonomia espiritual e liberdade para nos unir àqueles
que buscam o caminho espiritual, sem discriminação, sem amarras e sem
preconceito, aceitando a todos como seres em evolução.
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