Primeiro porque a mamografia serve
para detecção do câncer de mama, e não para prevenção. Ou seja, o exame só
deveria ser feito em caso de suspeita de câncer de mama.
Segundo porque a exposição
excessiva a radiações ionizantes, usadas na mamografia, contribui para o
desenvolvimento de câncer de mama.
Terceiro porque a compressão da
mama, caso se tenha um tumor maligno, pode aumentar o risco de disseminação do câncer.
Quarto porque a mamografia leva a
um tratamento exagerado e sem nenhum impacto em mortes por câncer de mama.
Ou seja, a mamografia prejudica
mais do que ajuda. Por isso não tem sentido fazer o exame quando não há suspeita
de câncer de mama.
Sem falar que já existem técnicas
de imagem que não utilizam essas radiações, como a ressonância magnética.
A mamografia não salva vidas
Pelo contrário, a mamografia pode
fazer mais mal do que bem, gerando resultados falso-positivos, que terminam levando
a tratamentos muito agressivos com radiações que são indutoras de câncer.
Dez motivos para você não fazer mamografia
Em virtude dos perigos da
mamografia e de sua incapacidade de reduzir a mortalidade pelo câncer de mama,
com base em dados científicos disponíveis em várias fontes, inclusive no site
do INC-USA (Instituto Nacional do Câncer dos EUA), a doutora Lucy Kerr
apresenta dez motivos para as mulheres não fazerem mamografia:
1. A exposição anual à radiação
propicia o surgimento do câncer mamário.
2. A compressão demasiada do
tecido mamário durante o exame contribui para que o câncer se espalhe pelo
restante do corpo caso esteja presente na ocasião do exame.
3. Atraso no diagnóstico do
câncer que está presente, mas não é detectado pela mamografia, o que é
denominado de falso-negativo.
4. As chances de cura se reduzem
quando há atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama devido a uma
mamografia falso-negativa (piora o prognóstico).
5. Um terço de todos os casos de
câncer de mama surge no intervalo entre as mamografias.
6. Não ter, mas ser diagnosticada
como tendo câncer, o que é denominado de falso-positivo.
7. Diagnóstico é exagerado e o
tratamento excessivo, um problema grave e comumente ignorado pelas mulheres.
8. Baixo controle de qualidade.
9. A mamografia não reduz a
mortalidade por câncer de mama, deixando de realizar justamente o propósito
pelo qual ela foi introduzida no diagnóstico médico.
10. É um exame superado por
outros mais modernos e eficientes, particularmente a ULTRASSONOGRAFIA de alta
resolução com Doppler colorido, a ELASTOGRAFIA (três métodos em um único
procedimento) e a RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Para mais informações, acesse:
Os riscos da mamografia, doutor Lair Ribeiro
10 razões para você não fazer
mamografia, doutora Lucy Kerr
Mamografia, um perigo? Doutor
Rondó
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